CNI propõe metas para aumentar competitividade do país

Para aumentar a produtividade da indústria brasileira e reverter a perda de competitividade da produção nacional o país terá, entre outras medidas, de aumentar a taxa de investimento, dos 18% de 2012 para 24% até 2022, e elevar a participação dos investimentos públicos na despesa primária do governo federal, dos 5,8% do ano passado para 8% nos próximos dez anos. Essas são algumas das “metas estratégicas da indústria” anunciadas ontem pela CNI para atacar as dificuldades enfrentadas pelas empresas nacionais.As metas, definidas por cerca de 500 representantes de empresas, nos últimos nove meses, têm o objetivo de orientar a atuação do setor privado para o longo prazo, com os cenários desejados pelos executivos para suas empresas e para a ação do governo. O “mapa” da CNI prevê medidas para que a produtividade média da indústria saia do patamar de crescimento anual de 2,3% dos últimos 20 anos para a média de 4,5% anuais, entre 2011 e 2022. Os investimentos em infraestrutura deverão saltar de 2% do PIB para 5%. A meta de 8% para a proporção de investimentos na despesa primária da União equivale à média registrada nos últimos cinco anos nos países da OCDE.”O conjunto de ações, iniciativas e estratégias tem um grau de convergência muito grande com as diretrizes e estratégias do governo”, disse a secretária de Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento, Heloísa Menezes. O governo atua, porém, em período menor, o do mandato presidencial, que acaba em 2014, lembrou.Para permitir o cumprimento das metas, a CNI deve criar um grupo de executivos encarregados de acompanhar os indicadores da economia e de temas como educação no país, para propor medidas e orientar a ação do setor privado no Congresso e com o Executivo. O “mapa estratégico” aponta ainda a necessidade de aumentar a participação da indústria brasileira na produção de manufaturados, de 1,7% no ano passado, para 2,2% em 2022, e ampliar a parcela de recursos de terceiros no financiamento do investimento industrial privado, dos atuais 34% para 50%. (Veja a matéria no site – Fonte: Valor Econômico)

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