Quase todas as economias sul-americanas estão começando este segundo semestre de 2013 em desaceleração e com muitas incertezas, principalmente em relação aos preços das commodities minerais mais exportadas pela região.É o que sugere esta série de artigos sobre alguns dos principais países sul-americanos, feita por jornais que compõem a rede Ripe.A combinação de forte demanda interna e externa fez da América do Sul uma das regiões com melhor desempenho nos últimos anos, mas o cenário internacional piorou e freou o entusiasmo.A demanda em queda nas principais economias mundiais fez, por exemplo, o preço do cobre, principal produto de exportação do Chile, cair quase 13% este ano.Chile começa a reduzir velocidade e corre risco de crescer abaixo de 5% pela primeira vez em quatro anos. A economia chilena parece estar entrando em nova fase.Na Colômbia, como no Brasil, a taxa de câmbio apreciada tirou competitividade da indústria, o que fez cair a produção industrial.O Paraguai deve ser o país que mais crescerá, devido à alta dos royalties de energia elétrica e à recuperação do agronegócio.
O câmbio, que ficou estável no primeiro semestre, deve se depreciar.Em janeiro de 2013 o Valor entrou na Red Iberoamericana de Prensa Económica (Ripe), uma associação de jornais de economia da América Latina e da Espanha. A rede compartilha conteúdo entre seus membros e permite fazer reportagens conjuntas. Participam da Ripe: “El Cronista” (Argentina), “El Observador” (Uruguai), “Diario Financiero” (Chile), “Gestión” (Peru), “La República” (Colômbia), “5 Días” (Paraguai), “El Mundo” (Venezuela), “El Economista” (México) e “Expansión” (Espanha). (Fonte: Valor Econômico)