O segmento de beleza vem crescendo incessantemente no Brasil. Atualmente, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) é o terceiro maior mercado consumidor do mundo, atrás apenas do Japão e dos EUA. Segundo o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, cerca de 342 mil salões de beleza são formalmente registrados no Brasil e destes 286 mil são microempreendedores (MEI).
Essa ascensão dos salões de beleza é consequência do aumento do seu público-alvo. Segundo o IBGE, o Brasil está deixando de ser um país jovem. Além disso, somos um país com mais mulheres e essas mulheres estão se tornando mais independentes devido sua inserção no mercado de trabalho. Essa “nova” mulher que se insere na sociedade de forma tão contundente deverá ser a locomotiva que puxará o crescimento deste setor na próxima década.
Diante deste cenário, é fundamental que o empresário do segmento de beleza invista na conquista de novos clientes e se entenda como parte integrante desse momento. Desenvolver seus diferencias, como tornar seus espaços físicos mais atrativos, primar pela qualidade no atendimento e na capacitação profissional, buscar parcerias com fornecedores de cosméticos, vender produtos de beleza nacionais e inovar em serviços, são ações fundamentais para se destacar.
Para alavancar ainda mais o crescimento deste segmento, o Sebrae buscou a ABIHPEC para auxiliar no desenvolvimento de uma pesquisa nacional junto aos salões de beleza, que resultará em um diagnóstico dessa área de serviços, assim como, para elaboração de um caderno de tendências e inspirações com as novidades deste setor que vive uma constante revolução.
PROJETO DE NORMA PARA ESTABELECIMENTOS DE BELEZA – um passo importante conquistado em parceria com ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, com Sebrae e com ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, responsável pela coordenação do ABNT/CB-57, foi a aprovação do Projeto de Norma para Estabelecimentos de Beleza – Terminologia, por meio da Comissão de Estudo de Salão de Beleza.
Essa norma incentivará a utilização de uma terminologia uniforme e um entendimento comum entre profissionais do setor e da sociedade, com definições para salões e institutos de beleza, bem como de serviços, ocupações e equipamentos. Esse documento faz parte de um amplo trabalho que visa estabelecer diretrizes e características para atividades nos salões de beleza, com objetivo de atingir melhoria de qualificação para o segmento.
Os próximos temas para normalização: – Boas Práticas: boas Práticas nos principais procedimentos utilizados em estabelecimentos de beleza; |