Há quatro semanas, a expectativa dos economistas ouvidos no relatório Focus era de 1,63%
BRASÍLIA – Os economistas do mercado revisaram de 1,16% para 1,10% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2014, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Há quatro semanas a expectativa era de 1,63%. Para 2015, a estimativa de expansão também recuou: de 1,60% para 1,50% – um mês antes estava em 1,85%. Já faz mais de um mês que as previsões de crescimento para 2014 e 2015 são revisadas para baixo.
A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 se manteve em retração de 0,14%, como na última semana. Há um mês, a previsão era de crescimento de 1,24%. Para 2015, no entanto, a estimativa de crescimento caiu de 2,30% para 2,20%. Quatro semanas antes, a Focus também apontava estimativa de expansão de 2,20% em 2015 para o setor.
Os analistas corrigiram de 34,65% para 34,70% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Há quatro semanas estava em 34,85%. Para 2015, permaneceu estável em 35% entre uma semana e outra. Um mês antes a previsão era de 35,10%.
Juro. Os analistas mantiveram, pela quarta semana consecutiva, a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 de 11% ao ano. Para 2015, a mediana ficou estável em 12% pela quinta semana consecutiva.
A taxa básica de juros está em 11% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC ocorre em 15 e 16 de julho. A previsão para a Selic média em 2014 continua em 10,91%.
Para 2015, entretanto, recuou de 11,91% para 11,88%. Um mês antes, essas taxas estavam em 10,91% e 12,00% ao ano, respectivamente.
Inflação. A projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2014 se manteve estável em 6,46%. Para 2015, a projeção também se manteve estável entre uma semana e outra, em 6,10%. Um mês antes, a expectativa estava em 6,01%.
A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente também se manteve inalterada entre uma semana e outra, ficou em 5,91%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas estava em 6,01%.
Fonte: Estadão