Com o ano de 2020 registrando alta incidência de casos de dengue, a conscientização para o uso de repelentes como uma das formas de prevenir a contaminação pelo mosquito transmissor torna-se fundamental no combate à doença. Neste cenário, e ciente de sua essencialidade para a saúde e qualidade de vida da população, a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) defende alternativas e ações que minimizem os impactos e a proliferação do vírus.
Em 2019, o Brasil contabilizou 1.544.987 casos prováveis de dengue, segundo dados do Ministério da Saúde. Os registros da doença aumentaram 488% na comparação com 2018. A pasta também antecipou que 11 estados podem enfrentar um surto a partir de março – os estados do Nordeste, além de Rio de Janeiro e Espírito Santo. No ano passado, as regiões que lideraram o número de casos foram Minas Gerais, São Paulo e Goiás.
A propagação da dengue acontece por inúmeros fatores, mas algumas medidas ajudam a proteger o ambiente do mosquito, entre eles o uso de repelentes, que tem sua eficiência diretamente ligada ao seu princípio ativo.
“As pesquisas, a capacitação tecnológica e a busca constante pela inovação reforçam o compromisso do setor em entregar produtos que atendam às necessidades do consumidor”, afirma o presidente-executivo da ABIHPEC, João Carlos Basilio. “Nossa indústria não mede esforços no desenvolvimento de alternativas que gerem conforto e segurança à população, exaltando a nossa missão nos cuidados com a saúde e bem-estar da sociedade”, completou.
Passos para o uso adequado do repelente
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a utilização de repelentes à base de DEET, IR 3535 e Icaridina é o recomendado.
A aplicação deve ser feita nas partes do corpo que ficarão expostas, evitando as regiões próximas da boca, olhos, nariz, ou ainda sobre ferimentos. Em crianças não é adequado aplicação nas mãos. A utilização do produto deve ser feita conforme a orientação do fabricante.
Gestantes
Não existe restrição para o uso de repelentes em mulheres grávidas, mas é importante confirmar se o item está registrado na Anvisa e seguir orientações de utilização presentes no rótulo. Repelentes à base de n-Dietil-meta-toluamida (DEET) são seguros para gestantes.
Crianças
O Ministério da Saúde e a Anvisa alertam que bebês abaixo dos seis meses não devem utilizar nenhum tipo de repelente, usando apenas as barreiras de proteção – roupas de manga comprida, em ambientes que ofereçam risco de contaminação. De seis meses a dois anos de idade podem ser usados repelentes a base de IR 3535. Já crianças entre 2 e 12 anos, repelentes a base de DEET com concentração de 10% ou então a Icaridina, também são propícios ao uso infantil.
Em adultos, é importante ressaltar que a aplicação deve ser moderada, chegando ao máximo de 4 vezes ao dia, caso necessário. Na utilização de outros produtos como o filtro solar ou hidratantes, o repelente deve ser aplicado com um intervalo de 15 minutos após o uso dos demais itens.
Sobre a ABIHPEC
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada que tem como finalidade representar nacional e internacionalmente as indústrias desse setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses, por meio de ações e instrumentos que contribuam para o seu desenvolvimento, buscando fomentar a competitividade, a credibilidade, a ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva. Mais informações: www.abihpec.org.br