Com a redução de água, os cosméticos waterless ganham versões em barra e em pó, texturas mais fáceis de serem manuseadas e que ocupam menos volume
Os produtos waterless vem conquistando cada vez mais espaço no mercado e são a nova tendência na indústria de cosméticos.
Produzidos de forma anidra, ou seja, com pouca ou nenhuma água na formulação, essa nova técnica é uma medida sustentável que contribui positivamente na diminuição do consumo hídrico na etapa de produção do produto.
Com a redução de água, os cosméticos ganham versões em barra e em pó, texturas mais fáceis de serem manuseadas e que ocupam menos volume.
As opções presentes no mercado já são diversas e vão desde shampoo sólido até pó dental.
Essa característica física do produto waterless possibilita que as embalagens sejam menores, reduzindo o consumo de materiais como o plástico, e até mesmo substituindo seu uso por opções biodegradáveis, como o próprio papel.
Consumo de água na indústria
De acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021, o uso global de água doce aumentou seis vezes nos últimos cem anos.
Então, nesse cenário, a indústria, incluindo o uso e a geração de energia, é responsável atualmente por 19% do consumo hídrico.
A saber, poupar água sempre foi um dos grandes desafios enfrentados pela indústria.
A atual crise hídrica já vem afetando muitos segmentos do setor e influenciando, portanto, na queda de produção.
Esse cenário reforça a necessidade de adotar alternativas responsáveis e sustentáveis nas empresas, colocando em evidência essa nova proposta de produtos waterless.
A tendência é que os produtos sem água ganhem espaço nos portfólios das marcas nos próximos anos e quem também contribuirá para essa mudança no mercado de cosméticos são os consumidores, que estão cada vez mais rígidos na escolha do produto e demandando por opções sustentáveis que não degradem o meio ambiente
Novos caminhos para a sustentabilidade na indústria
É possível impulsionar a sustentabilidade no segmento industrial através de novas políticas internas, programas e processos que estão envolvidos com o cuidado ao meio ambiente.
Comprar ou vender equipamentos usados, por exemplo, é uma forma de diminuir a demanda por recursos naturais e reduzir, dessa maneira, a emissão de poluição.
Afinal, dar uma segunda vida significa que um equipamento a menos precisa ser produzido para atender a demanda de uma empresa.
Fonte: Guia da Farmácia