Para Fiesp, o grande desafio de 2022 será empreender uma política industrial moderna
Em reportagem recente, publicada no Jornal Valor Econômico, o novo economista-chefe da Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp), Igor Rocha, demonstrou que o prognóstico de 2022 para a indústria de transformação é de bastante dificuldade.
“Com a expectativa de contração da produção e do PIB para o setor, sem dúvida o grande desafio será em investir numa política industrial atual, que considere as práticas ESG, ou seja, uma plataforma que envolva a sustentabilidade e a descarbonização”, disse o executivo.
Em sua entrevista, ele explicou quando falamos de investimento verde, seria em setores de média e alta tecnologia, com menor nível de emissões, e também dos maiores multiplicadores economia.
“Um seria o setor da saúde, intensivo do ponto de vista da tecnologia. O outro, da mobilidade urbana, com eletrificação de carros e veículos pesados. “E, por último, o setor de infraestrutura. Temos um problema de competitividade porque não há infraestrutura adequada para isso”, explicou Rocha.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também foi tema da entrevista. Segundo o executivo, o conflito pode ser um fato que adiciona mais dificuldades ao setor, em um cenário de altas de preços das commodities e de mais alta no juro.
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