Exportações alcançaram o US$ 64.1 milhões em julho, um aumento de 9,7% na comparação com julho de 2021 quando foram de US$ 58.4 milhões. Já a corrente de comércio atingiu US$ 124.7 milhões, aumento de 9,6% também na comparação com o mesmo mês em 2021 que teve resultado de US$ 113.8 milhões
A indústria brasileira Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos segue com forte tendência de crescimento nas exportações. No período de janeiro a julho de 2022, as exportações chegaram ao valor de US$ 445.3 milhões, um crescimento de 14,0% em relação ao mesmo período de 2021 (US$ 391.1 milhões). A corrente de comércio no mesmo período alcançou a cifra de US$ 854.8 milhões, representando aumento de 5,1%, sobre o mesmo intervalo de 2021, quando totalizou US$ 813.1 milhões.
O saldo comercial deste período foi superavitário em US$ 35.8 milhões, revertendo o saldo deficitário registrado no mesmo período de 2021 (US$ – 30.8 milhões). As importações somaram US$ 409.5 milhões, redução de 3,0% em comparação ao período de janeiro-julho do ano anterior (US$ 422.0 milhões).
No mês de julho, as exportações alcançaram o US$ 64.1 milhões, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior que resultou em US$ 58.4 milhões. Já as importações totalizaram US$ 60.6 milhões, apresentando aumento de 9,4% em comparação a julho de 2021 (US$ 55.4 milhões). A acorrente de comércio em julho de 2022 atingiu US$ 124.7 milhões, aumento de 9,6% na comparação com o mesmo mês em 2021 onde fechou em US$ 113.8 milhões.
As principais categorias exportadas em julho foram os produtos para cabelos, com US$ 16.0 milhões, seguidos de sabonetes, com US$ 8.8 milhões, e produtos de higiene oral, com um total exportado de US$ 7.2 milhões. Já nas importações, o item fragrâncias US$ 14.6 milhões manteve a liderança no mês, seguido dos cremes para pele, protetores e bronzeadores, que somaram US$ 13.0 milhões. Higiene oral é a terceira categoria mais importada, com um total de US$ 5.7 milhões.
Na avaliação de João Carlos Basílio, presidente-executivo da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, perfumaria e cosméticos), apesar dos excelentes resultados, é importante que o governo brasileiro atente para a necessidade de avanços em políticas de comércio exterior que venham no sentido de reduzir os impactos resultantes da elevação de custos logísticos internacionais e de insumos para o setor de HPPC, além de ações em facilitação de comércio, para melhoria no ambiente de negócios.
“Dessa forma, poderemos ampliar a competitividade dos produtos brasileiros para acesso ao mercado internacional, além de aumentar o diálogo com os principais parceiros comerciais do Brasil, a fim de reduzir entraves que prejudicam a entrada de produtos brasileiros de HPPC em mercados importantes para o setor”, avalia Basilio.
O presidente-executivo da entidade destaca ainda que, na comparação com a balança comercial de anos anteriores, em relação ao período de janeiro a julho, este é o melhor resultado desde 2014, especialmente para as exportações. O resultado que se repete quando avaliadas as performances para meses de julho nessa mesma série histórica.