Brasil e Argentina são pressionados na OMC por protecionismo

As pressões aumentaram hoje contra o Brasil e a Argentina na OMC, com países desenvolvidos e também emergentes se queixando de barreiras dos dois parceiros do Mercosul. No caso do Brasil, as reclamações se ampliaram no Comitê de Bens da OMC contra o aumento do IPI sobre carros importados. A Austrália abriu as criticas e colocou dúvidas sobre se a medida seria mesmo temporária. A União Europeia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Hong Kong também se disseram ?inquietos?. O Brasil reiterou que vai continuar as discussões bilaterais com os parceiros que reclamam. Já a Argentina está perto de ser denunciada formalmente diante dos juízes da OMC por um grupo representando 40 países que alegam perdas nas exportações por causa do que consideram restrições generalizadas à entrada de seus produtos no mercado argentino. O comunicado foi assinado pelos EUA, UE (27 países), México, Austrália, Japão, Coreia, Taiwan, Tailândia, Turquia, Israel, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Panamá. Canadá e Costa Rica retiraram suas assinaturas do documento antes da divulgação. A China, segundo maior parceiro comercial da Argentina, também levantou o tema na OMC, dizendo esperar que o protecionismo argentino seja temporário, porque um ?amplo número de suas exportações têm sido afetadas?. Para se ter uma ideia da dimensão dos queixosos, também levantaram a voz o Chile, Colômbia, Peru, Cingapura, Malásia e Hong Kong. A reclamação geral é de que as medidas impostas pela Argentina incluem amplo uso de licença de importação não automática e o pré-registro e autorização prévia de todas as importações para a Argentina, de uma forma que violaria as regras da OMC. (Fonte: Valor Econômico) Leia a matéria completa no site da AEB.

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