O déficit comercial dos EUA teve uma queda mensal de 4,9% em abril, para US$ 50,06 bilhões, do dado revisado de US$ 52,62 bilhões no mês anterior, segundo informou hoje o Departamento do Comércio. A leitura original de março havia sido de um déficit de US$ 51,83 bilhões. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam saldo negativo de US$ 49,4 bilhões em abril. Em abril, as exportações norte-americanas recuaram 0,8% ante março, para US$ 182,91 bilhões. Já as importações caíram 1,7%, a US$ 232,97 bilhões. Com a crise na zona do euro, as exportações dos EUA para o bloco recuaram 9,8% em abril, enquanto as importações de produtos europeus caíram 11,2%. Assim, o déficit dos norte-americanos com a região diminuiu 14,1%, para US$ 7,56 bilhões. O déficit dos EUA com a China, enquanto isso, aumentou 13,3%, para US$ 24,55 bilhões. As exportações norte-americanas para o país caíram 14,0%, enquanto as importações subiram 4,8%. O déficit comercial real, que é ajustado pela inflação e que os economistas usam para medir o impacto do comércio exterior no PIB dos EUA, caiu para US$ 48,51 bilhões em abril, de US$ 49,50 bilhões em março. Em abril, o preço médio do barril de petróleo importado pelos EUA subiu US$ 1,99, para US$ 109,94, o maior nível desde agosto de 2008. As importações de petróleo bruto avançaram para US$ 29,68 bilhões, de US$ 29,24 bilhões. Mas, em termos de volume, houve queda, para 270,00 milhões de barris, de 270,87 milhões de barris. (Fonte: Estado de São Paulo)