Anos 70: a geração de paz e amor

A década de 1970 foi um período de muita tensão e guerras, como a Revolução dos Cravos (1974), em Portugal, a Revolução Iraniana (1979) e o final da Guerra do Vietnã (1975). Na economia, a crise do petróleo causou recessão em escala mundial. No Brasil, enquanto o tricampeonato na Copa do Mundo de Futebol trazia alegria para a população, a ditadura militar sufocava as liberdades políticas com o AI-5, decretado em 1968, e tentava frear o avanço de uma mentalidade mais liberal.

O movimento hippie, que surgiu ainda na década de 60, nos Estados Unidos, valorizando a natureza e com ideais antibélicos de paz e amor, se propagou no Brasil nos anos 70 entre jovens que sonhavam com uma sociedade mais justa e livre. Além disso, a cultura punk ganhou força na Inglaterra.

Os problemas econômicos e sociais ingleses levaram a um movimento marcado pelas ideias de não conformidade, anti-autoritarismo, valorização da individualidade e com uma estética considerada agressiva. A era disco também teve seu momento – o auge do Studio 54, em Nova Iorque, e o filme Os Embalos de Sábado à Noite marcaram a estética glam da época. No Brasil, a novela Dancin’ Days retratava a moda da hora.

Mudança nos costumes

A vontade de quebrar barreiras se refletiu na maquiagem, que ganhou cores mais fortes. Os olhos passaram a ser pintados com sombras coloridas (verde, rosa e azul), e as maçãs do rosto recebiam camadas adicionais de blush. O movimento feminista, que ganhou forte impulso nos anos 60, continuava a mudar os costumes.

Fonte: Plataforma ABIHPEC no Estadão

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