Brasília (1° de outubro) – As exportações brasileiras no mês de setembro foram de US$ 19,6 bilhões, com média diária de US$ 891,7 milhões, conforme informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Pela média, houve uma redução de 10,2% na comparação com o número registrado no mesmo período do ano passado (US$ 992,9 milhões). As importações mensais foram de US$ 20,6 bilhões. Pelo resultado médio diário (US$ 934,4 milhões), houve aumento de 4% em relação ao valor do mesmo mês de 2013 (US$ 898 milhões). Com estes resultados, a corrente de comércio mensal somou US$ 40,2 bilhões e houve déficit de US$ 939 milhões.
No acumulado do ano, as exportações foram de US$ 173,6 bilhões, com redução, pela média diária, de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações foram de US$ 174,3 bilhões, com redução de 2,2% neste mesmo comparativo. A corrente de comércio, em 2014, soma US$ 348 bilhões e o saldo comercial anual está negativo em US$ 690 milhões.
Em entrevista coletiva para comentar os dados da balança comercial, o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, Roberto Dantas, destacou que, no acumulado de janeiro a setembro, o Brasil registra recorde em valor nas exportações de soja em grão, farelo de soja, carne bovina, celulose, couros e peles, minério de cobre, medicamentos, e obras de granito. Em volume, as exportações de minério de ferro também alcançaram o maior patamar histórico. “Para o minério de ferro, a maior quantidade vendida ajudou a atenuar a queda de preço do produto no mercado internacional”, comentou Dantas explicando que, ainda assim, houve decréscimo de 11,3% nas exportações deste produto em valor no acumulado de 2014.
No ano, os principais países de destino das exportações são: China (US$ 34,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 20,2 bilhões), Argentina (US$ 11 bilhões), Países Baixos (US$ 10,5 bilhões) e Japão (US$ 5 bilhões). Já os principais países fornecedores ao mercado brasileiro, em 2014, são: China (US$ 28 bilhões), Estados Unidos (US$ 26,7 bilhões), Alemanha (US$ 10,8 bilhões), Argentina (US$ 10,6 bilhões) e Nigéria (US$ 7,1 bilhões).
Fonte – website: MDIC