Assim como em outros países emergentes, o mercado de câmbio brasileiro vem sofrendo com a turbulência gerada pela perspectiva de mudança na política monetária americana, o que já levou o real a perder quase 20% de seu valor em pouco mais de três meses. Tanto o Brasil quanto outros países desse grupo têm atuado pesado para estancar a sangria em suas divisas. Mas as semelhanças param por aí.
Enquanto os bancos centrais de países como Indonésia, Índia e Turquia estão utilizando suas reservas internacionais para aplacar a pressão em seus mercados cambiais, a autoridade monetária brasileira segue sem gastar um dólar desse “colchão” e tem adotado a estratégia de intervir no mercado de derivativos. E, ao que tudo indica, esse continuará sendo o mecanismo de intervenção. Desde maio, o BC já vendeu mais de US$ 40 bilhões por meio de contratos de swap, cuja colocação equivale a uma venda de dólares no mercado futuro. Apenas em dois momentos – junho e, mais recentemente, agosto – o BC retomou operações de linhas de dólares. Ainda assim, os recursos deixam as reservas só temporariamente, uma vez que serão recomprados pelo BC. A autoridade monetária brasileira pode injetar pelo menos mais US$ 55 bilhões via swaps até o fim do ano. Já em países como Turquia, Indonésia e Índia, as atuações dos bancos centrais têm se concentrado nos mercados de balcão e em outros segmentos.
O BC turco vem realizando desde quinta-feira vendas diárias de US$ 350 milhões, mas intervenções em diferentes volumes vêm ocorrendo desde julho. O BC da Indonésia “queimou” mais de US$ 12 bilhões em junho e julho das reservas atuando no câmbio, além de adotar medidas como aumento de imposto de importação e a elevação da taxa de juros. A Índia restringiu importações de alguns produtos, inclusive ouro, e decidiu reduzir o limite de saída de capitais a 100% do patrimônio líquido do investidor local, ante percentual anterior de 400%. Em levantamento feito em 21 economias emergentes, o Nomura revela uma queda ponderada de 25% das ações desde que a redução das compras de ativos pelo Fed entrou na pauta do mercado. As reservas internacionais, também considerando esse grupo de países, estão US$ 153 bilhões menores, já levando-se em conta ajustes de avaliação de ativos. (Veja a matéria no site – Fonte: Valor Econômico)
Assim como em outros países emergentes, o mercado de câmbio brasileiro vem sofrendo com a turbulência gerada pela perspectiva de mudança na política monetária americana, o que já levou o real a perder quase 20% de seu valor em pouco mais de três meses. Tanto o Brasil quanto outros países desse grupo têm atuado pesado para estancar a sangria em suas divisas. Mas as semelhanças param por aí.
Enquanto os bancos centrais de países como Indonésia, Índia e Turquia estão utilizando suas reservas internacionais para aplacar a pressão em seus mercados cambiais, a autoridade monetária brasileira segue sem gastar um dólar desse “colchão” e tem adotado a estratégia de intervir no mercado de derivativos. E, ao que tudo indica, esse continuará sendo o mecanismo de intervenção. Desde maio, o BC já vendeu mais de US$ 40 bilhões por meio de contratos de swap, cuja colocação equivale a uma venda de dólares no mercado futuro. Apenas em dois momentos – junho e, mais recentemente, agosto – o BC retomou operações de linhas de dólares. Ainda assim, os recursos deixam as reservas só temporariamente, uma vez que serão recomprados pelo BC. A autoridade monetária brasileira pode injetar pelo menos mais US$ 55 bilhões via swaps até o fim do ano. Já em países como Turquia, Indonésia e Índia, as atuações dos bancos centrais têm se concentrado nos mercados de balcão e em outros segmentos.
O BC turco vem realizando desde quinta-feira vendas diárias de US$ 350 milhões, mas intervenções em diferentes volumes vêm ocorrendo desde julho. O BC da Indonésia “queimou” mais de US$ 12 bilhões em junho e julho das reservas atuando no câmbio, além de adotar medidas como aumento de imposto de importação e a elevação da taxa de juros. A Índia restringiu importações de alguns produtos, inclusive ouro, e decidiu reduzir o limite de saída de capitais a 100% do patrimônio líquido do investidor local, ante percentual anterior de 400%. Em levantamento feito em 21 economias emergentes, o Nomura revela uma queda ponderada de 25% das ações desde que a redução das compras de ativos pelo Fed entrou na pauta do mercado. As reservas internacionais, também considerando esse grupo de países, estão US$ 153 bilhões menores, já levando-se em conta ajustes de avaliação de ativos. (Veja a matéria no site – Fonte: Valor Econômico)