ABIHPEC prevê cerca de 30 a 40 dias para normalização do álcool em gel no mercado

A indústria está trabalhando para que a demanda do álcool em gel possa ser atendida o mais rápido possível e alguns importantes passos já foram dados.  Em prol da saúde do consumidor e com o intuito de abastecer os pontos de vendas no menor tempo possível, algumas ações estão sendo realizadas pela indústria e pelo poder público.

Por meio de manifestações da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), há cerca de duas semanas, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução que colocou o álcool em gel em regime de notificação, permitindo a inserção do produto no mercado para comercialização sem autorização prévia da agência.

“Isso não muda as exigências e os procedimentos, mas dá uma celeridade significativa aos processos. As empresas ganharam, no mínimo, 180 dias de antecipação para lançar o álcool em gel no mercado. Com esta nova resolução da Anvisa, nós esperamos que mais empresas venham a fabricar esse produto e, consequentemente, aumentar a oferta ao consumidor. A nossa estimativa é que nos próximos 30 a 40 dias o mercado esteja normalizado”, afirma João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC.

Além disso, é fundamental salientar que diante da grande procura por álcool em gel, os  carbômeros – espessante da família de polímeros acrílicos hidrossolúveis usado como base para fabricação do produto em questão – está em falta em escala global.

Como este ingrediente não é fabricado no Brasil, o Governo Federal vem atuando para desonerar e simplificar os processos de importação de insumos relacionados ao combate à COVID-19, reforçando os esforços constantes para atender a alta demanda mundial e, paralelamente, as indústrias de HPPC estão trabalhando em parceria com seus fornecedores no desenvolvimento de ingredientes alternativos, que devem chegar muito em breve ao mercado para atender a alta demanda no Brasil e no mundo todo.

“Reforçamos a importância de um consumo consciente por parte da população, permitindo assim o acesso de mais brasileiros ao álcool em gel e possibilitando que mais gente possa contar com esse produto, como um dos recursos para reforçar os hábitos de higiene, atitude tão fundamental no combate à disseminação do coronavírus”, finaliza Basilio.

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