Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) vem prejudicando a competitividade das empresas
O setor produtivo como um todo, está altamente insatisfeito com a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao orçamento de 2022 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de R$ 30,2 bilhões em subsídios, que serão pagos pelos consumidores, 54,3% maior que no ano anterior.
Além de prejudicar a competitividade, o aumento da CDE muito acima da inflação, gera imprevisibilidade, afeta os negócios e a produtividade das empresas.
Segundo o presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, a Tarifa social – que é muito justa – explodiu porque o acesso foi facilitado a quase uma autodeclaração. “O que a Abrace tenta mostrar é que isso vai virar custos no aço, no ferro, na camiseta, no caderno, no frango congelado, na cerâmica e a sociedade acaba pagando por isso”, explica Pedrosa.
Quando se observa o aumento do custo da energia ao longo dos últimos dois anos, os valores de encargos chegam a ser de quase metade do valor do custo por MWh, ou seja, paga-se mais pela não energia do que pela energia.
Clique aqui e confira a íntegra da reportagem publicada hoje (27/04) pelo jornal Valor Econômico, sobre esse tema que traz impactos para todos os setores produtivos, inclusive o de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.