Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que os produtos e serviços mais consumidos no verão registraram queda de 1,35%, na taxa de variação acumulada entre janeiro e dezembro de 2017.
Os dados têm como base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Ibre. O principal destaque, segundo o coordenador do IPC do FGV Ibre e responsável pela pesquisa, André Braz, são as frutas, que registram o maior recuo de preços, ficando em média 15,59% mais baratas. As passagens aéreas também caíram (9,56%), assim como os protetores para pele (6,15%) e hotéis, que baixaram 4,21% no mesmo período.
Já nas praias os produtos costumam ser mais caros. Segundo Braz, para aproveitar melhor os preços em baixa, vale levar alguns itens de casa.
– O consumo na praia pode ser dividido. Uma parte o banhista pode levar de casa e a outra comprar na praia, onde consome-se aquilo que é mais difícil de levar em quantidade: bebidas e sorvetes. Já o lanche pode ser levado de casa. É mais seguro e mais barato – sugere o economista.
Entre os itens que registraram os maiores aumentos estão: excursão e tour (6,47%), o tradicional cafezinho (6,53%) e o suco de frutas fora de casa (5,69%). Cervejas (2,28%) e refrigerantes e água (1,39%) tiveram elevação, porém abaixo da inflação do período, que foi de 3,23%.
Para quem ainda está sofrendo com o calor dentro de casa, a boa notícia é o aumento discreto dos preços de ventilador e circulador de ar (0,68%), ar-condicionado (1,67%) e geladeira e freezer (1,74%).
– Esses itens perderam para a inflação. Quem se preparou para trocar o ar-condicionado pode encontrar o aparelho com bom preço. Se a compra for à vista, o desconto pode tornar o bem ainda mais barato. As compras a prazo incluem juros (nem sempre visíveis para os consumidores) e não possuem descontos. Nesse caso, o consumidor deve ser cauteloso – analisou o pesquisador.
Fonte: Monitor Digital