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Por Robson Sales RIO
Puxada pelos preços dos alimentos e dos combustíveis, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 1,01% em novembro, após alta de 0,82% em outubro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em novembro do ano passado, o índice avançou 0,51%. A taxa é a maior para o mês desde 2002, quando o IPCA subiu 3,02%. Com o resultado, o índice oficial de inflação do país acumulou alta de 9,62% no ano, a maior para o período desde 2002 (10,22%), e de 10,48% em 12 meses, maior desde os 12 meses encerrados em novembro de 2003 (11,02%). O IPCA de novembro ficou bem acima da média de 0,94% estimada por 23 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data.
O intervalo das estimativas era de 0,85% a 1,04%. Pelo segundo mês consecutivo, os combustíveis lideraram a lista dos principais impactos na inflação, com impacto de 0,21 ponto percentual da alta de 1,01% do IPCA. Já o grupo Alimentação e bebidas, que passou de elevação de 0,77% para 1,83%, representou mais 0,46 ponto percentual da taxa de novembro.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
(Robson Sales | Valor)
Fonte: Valor[:]