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Publicado no site do IPT (http://www.ipt.br/noticia/547-parceria_em_nanotecnologia.htm)
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) assinou na manhã de segunda-feira, 16 de julho, um protocolo de intenções para cooperação técnica com o Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Itehpec), com duração de dois anos. O objetivo é incentivar a cooperação técnico-científica entre os participantes, visando o intercâmbio de atividades de pesquisa e o desenvolvimento de projetos e serviços especialmente nas áreas de nanotecnologia, biotecnologia, nanomanufatura e microfluídica.
Assinatura do protocolo de intenções prevê intercâmbio nas áreas de nanotecnologia, biotecnologia, nanomanufatura e microfluídica |
O Itehpec é um braço da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, e tem como missão atender a demanda do setor em questões de inovação e tecnologia, estimulando atividades de P&D do setor. Entre suas ações, o Instituto tem patrocinado os Encontros Internacionais de Nanotecnologia em Cosméticos e o Projeto de Nanometrologia da Agenda Tecnológica Setorial da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Segundo dados divulgados pelo Instituto Euromonitor, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial dos mercados consumidores de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, atrás somente dos EUA e do Japão – as empresas do segmento faturaram no País em 2011 US$ 43 bilhões, um crescimento de 18,9% em relação a 2010. Esse levantamento mostrou ainda que, entre as macrocategorias, o Brasil é o primeiro colocado no consumo de desodorantes e o vice-líder em produtos infantis, higiene oral, produtos masculinos e produtos para cabelo/banho.
Para a assinatura do documento, o diretor de operações e negócios, Alvaro José Abackerli, e o diretor de inovação, Fernando Landgraf, representaram o IPT; em nome do Itehpec, o diretor executivo Manoel Teixeira Simões, que afirmou estar em torno de 60% o número de produtos comercializados pelo setor no Brasil cujo lançamento ocorreu nos últimos três anos: “Há uma grande necessidade de inovação e mudança constante. É possível desenvolver tecnologia para a aplicação, por exemplo, da rica diversidade brasileira em produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos”.
Ainda segundo Simões, a área de nanotecnologia apresenta grandes oportunidades de negócios principalmente em produtos para pele – o mercado brasileiro de protetor solar, por exemplo, é o segundo em todo o mundo e existe ainda espaço para o crescimento. “Empresas de capital nacional como Natura e Boticário estão desenvolvendo diversos projetos de P&D, e as multinacionais estão trazendo para o Brasil centros de pesquisas. Quem ficar parado, irá perder mercado”.
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