O segundo semestre será maís “estável” para a economia brasileira. Mas isso não impedirá que o País tenha sua taxa de crescimento revista para baixo pelo FMI nem será suficiente para marcar uma recuperação, na avaliação de instituições internacionais, que alertam que, para voltar a ter uma expansão robusta do PIB, o governo brasileiro terá de “remar mais rápido”.Ontem, tanto o FMI como a OCDE confirmaram que a economia passa por uma “desaceleração” e alertaram ainda para a necessidade de que o governo amplie reformas estruturais para garantir que a expansão do PIB possa voltar a ocorrer. Em declarações em Genebra, o número 2 do FMI, Min Zhu, não deixou margem para dúvidas: “Há uma desaceleração no Brasil”.Para ele, as políticas adotadas pelo governo permitirão que haja uma certa estabilização da situação no segundo semestre do ano, evitando uma contração do PIB. “O mercado financeiro tem sido volátil nos últimos tempos e se estabilizou, o que é uma boa notícia. Estamos vendo que o Brasil tomou políticas para estabilizar seu crescimento, o que também é bom”, disse Min, subdiretor-gerente do Fundo. “Mas é importante adotar novas políticas. Gomo um país emergente, o Brasil precisa se preparar para uma queda na demanda doméstica.”Min alerta que a volta de um crescimento robusto apenas viria com novas reformas e que, pela atual previsão, a estabilização do segundo semestre não será uma recuperação e não conseguirá compensar o desempenho do início do ano.No fim de semana, o FMI admitiu que está revisando para baixo o crescimento da economia mundial, em grande parte diante da desaceleração das economias emergentes, entre elas Brasil e índia. O FMI estimava que o crescimento mundial ficaria em 3,3% para 2013. Mas já. admite que a taxa será inferior. (Veja a matéria no site – Fonte: O Estado de S. Paulo)