Venda de produtos de beleza desacelera

As vendas das fábricas para o varejo cresceram 4% de janeiro a junho, sobre um ano antes, depois de terem crescido 5,7% nos primeiros quatro meses do ano e 5,8% em 2020.

A inflação em alta, que reduz o poder de compra, está afetando a recuperação da indústria de higiene e beleza, segundo a associação de fabricantes do setor, a Abihpec. As vendas das fábricas para o varejo cresceram 4% de janeiro a junho, sobre um ano antes, depois de terem crescido 5,7% nos primeiros quatro meses do ano e 5,8% em 2020.

Os dados consideram a variação do faturamento das fábricas, sem adição de impostos sobre vendas. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a associação afirma que tanto a inflação em alta quanto o cenário de instabilidade política estão trazendo insegurança ao brasileiro, que deixa de comprar.

“Estamos vivendo um momento em que a retração do consumo e os aumentos de custos se acumulam e trazem um impacto muito grande para o setor”, afirmou o presidente da Abihpec, João Carlos Basilio em nota, citando insumos dolarizados e gastos com energia.

No primeiro semestre, as vendas de papel higiênico, lenços e toalhas de papel caíram 15% e as de cosméticos recuaram 3,9%. O aumento geral de 4% nas vendas do setor foi puxado por segmentos como perfumaria, que avançou 13,3%, e higiene pessoal – em sabonetes, a alta foi de 16,4%.

Fonte: Valor Econômico

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