A Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE) elaborou uma cartilha sobre as vantagens competitivas da abertura do mercado de gás natural no Brasil, insumo fundamental para inúmeros setores da economia, como o de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, indústria química, alimentos, medicamentos, geração de energia elétrica, entre outros.
O material explica, didaticamente, que com o fim do monopólio do gás natural no Brasil, o País poderá dobrar a oferta deste insumo no mercado, tornar o seu preço mais competitivo, gerar segurança jurídica às empresas e aumentar as oportunidades de emprego, principalmente neste momento de crise pandêmica e econômica, em que a taxa do desemprego no Brasil chegou a 12,9% em maio e atinge 12,7 milhões de pessoas, segundo o IBGE.
De acordo com a ABRACE, as tarifas de gás natural no Brasil estão entre as mais altas do mundo, com um preço quatro vezes maior que a tarifa dos Estados Unidos e o dobro do Reino Unido. Com a redução do custo do gás natural no País, o PIB pode crescer a um ritmo maior, de quase 1% a mais, todo ano, com uma projeção de investimentos estimada em R$ 63 bilhões por ano.
A cartilha também explica “Por que o Brasil precisa de um projeto de lei para abrir o mercado de gás natural” e os benefícios que o PL (6407/2013) pode trazer: maior acesso de empresas às infraestruturas de tratamento, escoamento e transporte de gás, além de desburocratização e harmonização de regras para o mercado livre nos estados, com garantias tributárias.
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