[:pt]ABIHPEC no combate à pirataria é destaque do Jornal Nacional[:]

[:pt]Clique aqui e confira a reportagem no Jornal Nacional – TV Globo.

As autoridades têm apreendido, com frequência, produtos de beleza piratas ou contrabandeados, especialmente na maior cidade do Brasil. O repórter Tiago Eltz foi ouvir a opinião de médicos sobre esse assunto. E eles alertam que o barato pode sair caro, bem caro.

A interminável atração das mulheres por produtos de beleza… “Deixa a mulher com autoestima mais elevado. Por isso e outra, deixa a mulher mais charmosa, mais bonita”, diz uma mulher.

E esse charme a mais pode sair muito caro. Talvez alguns homens se surpreendam com o preço. Uma paleta de sombras, um estojinho de maquiagem que custa uns R$ 300, é de uma marca bem cara. A mesma marca, mesma embalagem, mesmas cores, dá para comprar no mercado paralelo por uns R$ 30.

Agora, antes da mulherada sair correndo atrás dessa pechincha, é preciso saber duas coisas. Primeiro, é claro que é falsificado. E a segunda coisa: se você resolver comprar um produto falsificado para passar no seu rosto, na sua pele, tem que estar preparada para a possibilidade de acabar gastando mais do que economizou, no médico.

“Uma maquiagem contaminada pode levar a uma infecção ocular importante, por exemplo. Um hidratante contaminado, por exemplo, a pessoa passa no corpo todo, pode levar uma infecção importante. Uma tintura de cabelo, um alisante, que seja clandestino, que não tenha as matérias mais adequadas, pode levar a uma queda de cabelo e uma queimadura no couro cabeludo”, explica a dermatologista Flávia Addor.

Como não obedecem à legislação nenhuma, o grande problema desses produtos é justamente o que a gente não sabe sobre eles. “Está comprando um produto que ela não sabe o que contém lá dentro e ela vai utilizar isso não pele. Então creme facial, um perfume que ela está utilizando, um desodorante, isso é um risco grande”, diz Ricardo Nóbrega, gerente de comércio exterior da ABIHPEC.

E, de acordo com os números da Receita Federal, o risco vem aumentando nas ruas do país. Em 2014, foram apreendidos pouco mais de R$ 25 milhões em produtos de higiene e beleza. Em 2015, foram R$ 28 milhões, um aumento de 11% Em São Paulo só nessa semana, foram destruídas 7,5 toneladas, principalmente de perfumes e maquiagens. Ou, na verdade, produtos que diziam ser perfumes e maquiagens, porque vai saber o que tinha lá dentro…

Fonte: Jornal Nacional – TV Globo

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