Brasil terminará 2012 com crescimento e tendência de aquecimento econômico

Tipo de Clipping: WEB
Assunto: Área Tributária 
Data: 27/09/2012
Veículo: Correio Braziliense

O Brasil terminará o ano com crescimento importante e forte tendência à retomada do aquecimento econômico, disse hoje (27) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, durante entrevista coletiva em que comentou o resultado de agosto do Governo Central, que engloba o Banco Central, a Previdência Social e o Tesouro Nacional. Segundo ele, há indícios na Receita Federal de recuperação na arrecadação tributária, o que sinalizaria que a atividade econômica já está reagindo.

“Quero reiterar nosso posicionamento no que concerne ao crescimento do PIB [Produto Interno Bruto, soma das riquezas de um país]. Nossa expectativa é que ele encerre 2012 com um crescimento bem mais vigoroso”, disse.

O relatório de avaliação do Orçamento relativo ao quarto bimestre, publicado em 20 de setembro pelo Ministério do Planejamento, projeta crescimento de 2% para o PIB em 2012. No entanto, em estimativas divulgadas hoje, o Banco Central e a Confederação Nacional da Indústria projetam alta no PIB de 1,6% e 1,5%, respectivamente.

O secretário do Tesouro reforçou que o Governo Central cumprirá a meta fiscal para este ano, de R$ 96,9 bilhões. “Estamos inclusive acima da meta quadrimestral”, disse. A meta de superávit primário era R$ 46 bilhões e houve economia de R$ 53,5 bilhões para pagamento dos juros da dívida, 16,3% acima do previsto.

Além de retomada da atividade econômica, Arno Augustin diz que haverá uma recuperação das transferências a estados e municípios, que de janeiro a agosto tiveram variação real negativa de 1% sobre o crescimento nominal do PIB. O motivo foi a arrecadação menor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda.

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Segundo trimestre registra crescimento no abate de bovinos e suínos O secretário disse que as desonerações – como a do IPI para carros e para a linha branca – não são as principais responsáveis pelo encolhimento dos repasses. “É um ano ruim para as transferências, em função principalmente do Imposto de Renda. É um fenômeno que a gente espera recuperar até o final do ano”, disse.

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Os investimentos do governo federal no acumulado do ano, incluindo no Programa Minha Casa, Minha Vida, somaram R$ 42,9 bilhões, resultado 29,1% superior ao registrado no mesmo período de 2011. Os investimentos específicos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficaram em R$ 22,3 bilhões nos oito primeiros meses do ano, 33,5% superiores aos realizados no período de janeiro a agosto de 2011.

O Governo Central teve resultado de R$ 691,8 bilhões no acumulado de janeiro a agosto deste ano, 7,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No mês de agosto, as receitas acumularam R$ 81,7 bilhões, 7,5% a menos do que no mês anterior.



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