Com importação menor de combustíveis, balança comercial volta a ter superávit

A balança comercial registrou superávit de US$ 179 milhões na terceira semana de fevereiro, ajudada pelo menor registro na importação de combustíveis, segundo dados divulgados ontem pelo Mdic. Esse foi o primeiro superávit comercial semanal no ano. As exportações foram de US$ 2,454 bilhões, e as importações, de US$ 2,275 bilhões. Com o resultado, a balança comercial acumula déficit de US$ 562 milhões em fevereiro. No resultado semanal, contudo, a média diária de desembarque de combustíveis recuou para US$ 94,5 milhões, ante uma média de US$ 216 milhões nas duas primeiras semanas do mês. Sem esse recuo, o país poderia ter outro déficit comercial. No ano, o saldo comercial do país está negativo em US$ 4,597 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo da balança comercial era superavitário em US$ 414 milhões. A média diária de US$ 828 milhões nas exportações até a terceira semana de fevereiro é 12,7% inferior à média diária de US$ 948,8 milhões dos embarques realizados em todo o mês de fevereiro do ano passado. Essa queda é explicada pelo menor embarque em todas as categorias: básicos, manufaturados e semimanufaturados. As importações cresceram 3,7% até a terceira semana de fevereiro, com média diária de US$ 890,4 milhões, ante US$ 859,1 milhões em fevereiro de 2012. Houve aumento de gastos com cereais e produtos de moagem (50,1%), combustíveis e lubrificantes (32,8%), adubos e fertilizantes (28,4%), aeronaves e partes (19,8%), químicos orgânicos/inorgânicos (7,9%) e plásticos e obras (5,1%). As exportações de produtos básicos caíram 5,2%, para uma média diárias de US$ 371,6 milhões até a terceira semana deste mês por causa, principalmente, do declínio em petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, fumo em folhas e café em grão. No caso de manufaturados, os embarques apresentaram recuo de 17% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 329,3 milhões) com fevereiro do ano passado (US$ 396,8 milhões). As maiores retrações foram registradas nas vendas de óleos combustíveis e aviões. Já para os semimanufaturados, a média caiu 19,1%, passando de US$ 138,2 milhões para US$ 111,8 milhões no acumulado do mês. O resultado se deve ao menor embarque de ferro fundido, alumínio em bruto e ferro-liga. (Fonte: Valor Econômico)

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