Com inflação em alta, governo adia taxação de cosméticos



Aumento da carga tributária está sendo revisto.

A equipe econômica tem enfrentado dificuldades para bancar a ajuda extra de R$ 4 bilhões do Tesouro Nacional ao setor elétrico. Diante da alta da inflação alta, os técnicos do governo suspenderam temporariamente o aumento da carga tributária para os fabricantes de cosméticos e agora passam um pente fino em praticamente todos os setores para ajustar a tributação e ver se consegue gerar mais receitas sem pressionar os índices de preços.

— Não queremos simplesmente aumentar os impostos. Estamos passando um pente fino em tudo para ver o que pode ser feito para adequar a tributação e assim conseguir mais receitas — explicou um integrante da equipe econômica.

A decisão de adiar a cobbrança de mais impostos para cosméticos foi tomada depois que fabricantes desses produtos informaram ao governo de que a medida teria impacto sobre os preços, o que pressionaria a inflação, e sobre os empregos.

Decidimos avaliar com mais cuidado para ver o impacto que a medida teria sobre empregos, competitividade e preços. Mas isso não quer dizer que não façamos nunca. Podemos aumentar a carga daqui a dois ou três meses — disse o técnico.

A medida resultaria numa arrecadação adicional de R$ 2 bilhões. Segundo os técnicos, no entanto, uma mudança que ainda pode ser adotada é a elevação do PIS/Cofins que incide sobre produtos importados.

Fonte: O Globo

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