Dólar, pandemia e renda menor preocupam setor de higiene e beleza

Associação estima que o primeiro trimestre será de queda de até dois dígitos em relação ao mesmo período de 2020

Há cerca de um mês, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) calculava que o setor poderia ter crescimento nominal de 3,5% em 2021. Agora, prefere deixar as estimativas suspensas. João Carlos Basílio ainda espera crescimento, mas diz que, neste momento, é difícil cravar projeções “porque a preocupação em relação à economia está muito grande”.

A Abihpec não tem números consolidados de janeiro e fevereiro, mas Basílio diz que o ritmo da atividade econômica é lento. De pano de fundo, 13 milhões de desempregados, fim do auxílio emergencial, forte valorização do dólar e pandemia da covid-19 recrudescendo e suspendendo atividades comerciais. A associação estima que o primeiro trimestre será de queda em relação ao mesmo período de 2020. “Minha percepção é de queda e pode chegar até a dois dígitos de recuo” , diz, observando que no ano ainda deve haver expansão. Em 2020, o setor de higiene pessoal e beleza registrou crescimento nominal de vendas de 5,8%, para R$ 58,96 bilhões.

Clique aqui e confira a íntegra a reportagem.

Fonte: Valor Econômico

 

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