Emergentes vivem ‘minicrise’, diz MantegaEmergentes vivem ‘minicrise’, diz Mantega



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que os países emergentes atravessam uma “minicrise” com o movimento de fluxo de capitais para os Estados Unidos, Mas afirmou que a economia brasileira, apesar disso, continua sólida, “Temos mais reservas e menor dívida pública do que em 2008”, afirmou o    ministro, que participou, em São Paulo, de reunião organizada pelo Lide. Segundo o ministro, embora o real esteja entre as moedas que mais se depreciaram recentemente, o Brasil “não perdeu nenhum tostão” das reservas intemacionais. “Mas a desvalorização desta forma não é positiva para ninguém”, destacou.De acordo com Mantega, dependendo da duração do movimento de alta do dólar, isso poderá trazer efeitos sobre os preços. Contudo, ponderou que esse fenômeno de repasse do câmbio para a economia depende da realidade de cada país.

Ao falar ainda sobre a forte alta do dólar nos últimos meses, Mantega ressaltou que o câmbio é flutuante no Brasil e que não sabe qual é a cotação de equilíbrio. “O câmbio não deve flutuar muito mais do que está aí. Em algum momento, o otimismo “Não acredito que vamos ter permanente desvalorização de moedas de países emergentes. Até porque não é interessante para economias avançadas. “A turbulência vai amainar e vamos chegar a um câmbio de equilíbrio, que eu não sei qual é”, afirmou. “Não acredito que vamos ter permanente desvalorização de moedas de países emergentes, até porque não é interessante para economias avançadas”, destacou. A ideia, segundo afirmou Mantega ao comentar as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio anunciadas na semana passada, é apenas “atenuar a elevação do câmbio, que foi excessiva”, lembrando ainda que é necessário adaptar aos poucos os agentes econômicos à mudança desse preço relativo. O ministro afirmou que o câmbio no País está sendo mais sensível ao movimento de fluxo de capitais de mercados emergentes para os Estados Unidos porque tem um mercado aberto que apresenta “mais liquidez e segurança”, disse. “Não é que ninguém está desconfiando do País.

A peculiaridade da crise no Brasil é que nos afeta no mercado de derivativos, e não no spot”, disse. “Nossa ação é no mercado futuro, no qual ocorre a pressão de valorização do dólar.” Para Mantega, uma das causas de toda essa turbulência do câmbio no mercado global é que o Fed tem comunicado.muito mal o mercado sobre a questão da retirada dos estímulos monetários. “Isso atrapalha”, afirmou. De acordo com o ministro, os países emergentes já perderam cerca de US$ 150 bilhões em reservas cambiais, sendo que no caso do Brasil não foi perdido “um único tostão”. Mantega destacou que as condições externas devem melhorar no curto prazo,  pois ponderou que “a conta petróleo e o comércio internacional” devem melhorar nos próximos meses. “O Brasil foi o tereiro maior receptor de investimento estrangeiro direto em 2012, após Estados Unidos e China”, disse. “E neste ano deveremos estar repetindo esta situação.” Sobre perspectiva para o PIB, Mantega mantém o discurso otimista. Para 2014, o ministro vê condições de o Brasil crescer 4%, especialmente com o avanço dos investimentos. Ele ressaltou que a agenda de concessões federais para o setor privado representa um montante de quase “meio trilhão de reais” e que está confiante na participação de empresas privadas nos leilões que vão ocorrer.    Segundo Mantega, o aumento dos desembolsos em infraestrutura é capaz de multiplicar por quatro a geração total FB-CF no País – ou seja, cada real investido em in-fraestrutura resulta em quatro na FBCF. (Fonte: O Estado de S. Paulo)



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que os países emergentes atravessam uma “minicrise” com o movimento de fluxo de capitais para os Estados Unidos, Mas afirmou que a economia brasileira, apesar disso, continua sólida, “Temos mais reservas e menor dívida pública do que em 2008”, afirmou o    ministro, que participou, em São Paulo, de reunião organizada pelo Lide. Segundo o ministro, embora o real esteja entre as moedas que mais se depreciaram recentemente, o Brasil “não perdeu nenhum tostão” das reservas intemacionais. “Mas a desvalorização desta forma não é positiva para ninguém”, destacou.De acordo com Mantega, dependendo da duração do movimento de alta do dólar, isso poderá trazer efeitos sobre os preços. Contudo, ponderou que esse fenômeno de repasse do câmbio para a economia depende da realidade de cada país.

Ao falar ainda sobre a forte alta do dólar nos últimos meses, Mantega ressaltou que o câmbio é flutuante no Brasil e que não sabe qual é a cotação de equilíbrio. “O câmbio não deve flutuar muito mais do que está aí. Em algum momento, o otimismo “Não acredito que vamos ter permanente desvalorização de moedas de países emergentes. Até porque não é interessante para economias avançadas. “A turbulência vai amainar e vamos chegar a um câmbio de equilíbrio, que eu não sei qual é”, afirmou. “Não acredito que vamos ter permanente desvalorização de moedas de países emergentes, até porque não é interessante para economias avançadas”, destacou. A ideia, segundo afirmou Mantega ao comentar as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio anunciadas na semana passada, é apenas “atenuar a elevação do câmbio, que foi excessiva”, lembrando ainda que é necessário adaptar aos poucos os agentes econômicos à mudança desse preço relativo. O ministro afirmou que o câmbio no País está sendo mais sensível ao movimento de fluxo de capitais de mercados emergentes para os Estados Unidos porque tem um mercado aberto que apresenta “mais liquidez e segurança”, disse. “Não é que ninguém está desconfiando do País.

A peculiaridade da crise no Brasil é que nos afeta no mercado de derivativos, e não no spot”, disse. “Nossa ação é no mercado futuro, no qual ocorre a pressão de valorização do dólar.” Para Mantega, uma das causas de toda essa turbulência do câmbio no mercado global é que o Fed tem comunicado.muito mal o mercado sobre a questão da retirada dos estímulos monetários. “Isso atrapalha”, afirmou. De acordo com o ministro, os países emergentes já perderam cerca de US$ 150 bilhões em reservas cambiais, sendo que no caso do Brasil não foi perdido “um único tostão”. Mantega destacou que as condições externas devem melhorar no curto prazo,  pois ponderou que “a conta petróleo e o comércio internacional” devem melhorar nos próximos meses. “O Brasil foi o tereiro maior receptor de investimento estrangeiro direto em 2012, após Estados Unidos e China”, disse. “E neste ano deveremos estar repetindo esta situação.” Sobre perspectiva para o PIB, Mantega mantém o discurso otimista. Para 2014, o ministro vê condições de o Brasil crescer 4%, especialmente com o avanço dos investimentos. Ele ressaltou que a agenda de concessões federais para o setor privado representa um montante de quase “meio trilhão de reais” e que está confiante na participação de empresas privadas nos leilões que vão ocorrer.    Segundo Mantega, o aumento dos desembolsos em infraestrutura é capaz de multiplicar por quatro a geração total FB-CF no País – ou seja, cada real investido em in-fraestrutura resulta em quatro na FBCF. (Fonte: O Estado de S. Paulo)



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