Entidades aguardam resposta de Richa sobre alíquota de ICMS



O governo do Estado ainda não se posicionou sobre as propostas de entidades empresariais para reconsiderar o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que atinge cerca de 95 mil itens a partir de 1º de abril. As reivindicações foram entregues ao governo na última segunda-feira. As entidades temem que as medidas do “tarifaço” aprovadas no final do ano passado pela Assembleia Legislativa do Paraná tragam um desaquecimento ainda maior da economia, prejudiquem as vendas e gerem desemprego. 

As propostas foram entregues ao governador Beto Richa pelo grupo denominado G7, formado pelas seguintes entidades: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-PR), Federação das Indústrias do Estado (Fiep), Federação da Agricultura do Estado (Faep), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), e Associação Comercial do Paraná (ACP). 

Uma das medidas aprovadas no pacote de austeridade do governo, que tem como objetivo recuperar as contas do Estado, foi a elevação do ICMS. Com isso, produtos como alimentos deixarão de ter isenção de ICMS e serão taxados em 12%, enquanto artigos como materiais escolares, remédios, calçados e água mineral, entre outros terão imposto elevado de 12% para 18% ou 25%. 

A estimativa do G7 é que a tributação deve aumentar para até 95 mil itens entre alimentos, medicamentos, materiais de construção, autopeças e calçados. Também foi solicitada ao governo a revisão da decisão de elevar o ICMS para importados na entrada do produto no País, antes da venda. 

Ontem, a reportagem procurou a Fecomércio e a Fiep, mas ambas disseram que não irão se manifestar antes da resposta do governador.

Fonte: Folhaweb


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