Page 41 - ABIHPEC ANUARIO 2018
P. 41

ANUÁRIO ABIHPEC 2018                                                                                 CENÁRIO 41

    Os entrevistados da pesquisa também enten-        dEoMàPRcErGiOsSeDIeRcEoTOnSômica, agravada com a pesada
deram que esses cuidados possibilitados pelo se-      c“Aartgraibturtiabç11uã1,6otáerl1ie2av0,a9qdua1e2p2i,r8nejcui1d2d6i,ec0aso1o2b6a,0rceesos12os2,2pdaro1p1d8o,3uputolas-.
tor de HPPC exercem grande influência nas re-         ção a104it,4ens essenciais para  a manutenção  da  saúde e
lações pessoais e profissionais – e que a falta de    do bem-estar”, completa          Basilio.
acesso aos produtos pode prejudicar a pessoa. “Vo-                                                              120,5
cê já imaginou que alguém pode perder o emprego por
causa de falta de desodorante? Imagina como a pessoa  102,2 Existe um esforço contínuo de toda a indús-
se sente em uma situação como essa”, exemplificou
uma participante de Porto Alegre (RS).                tria para superar a recessão que atingiu o país.

    Esse público demonstrou estar bem infor-          Contudo, o setor ainda está longe dos números
mado sobre os aumentos de impostos que esses
produtos vêm sofrendo: 73,3% souberam dizer           já registrados, uma vez que os resultados de 2017
que a carga tributária cresceu nos últimos dois
anos. E 66,7% acham que não há mais espaço pa-        não foram suficientes para neutralizar as perdas.
ra novas elevações.
                                                      “Ainda que o viés de recuperação se confirme, acredi-
    “O resultado da pesquisa é mais um indicativo
da relevância dos produtos de HPPC para os brasi-     tamos que temos um longo caminho pela frente até
leiros”, analisou Basilio
                                                      atingir um patamar positivo, como nos anos anterio-

                                                      res”, explica o presidente-executivo da Associação.

                                                      2008
                                                              2009
                                                                      2010
                                                                              2011
                                                                                      2012
                                                                                              2013
                                                                                                       2014
                                                                                                               2015
                                                                                                                       2016
                                                                                                                               2017

MERCADO NACIONAL                                      SETOR X ECONOMIA

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cres-                       VARIAÇÃO ANUAL (%)                 SETOR
ceu 1,0% em 2017 comparado a 2016, na primeira                                                       DEFLACIONADO
alta após dois anos consecutivos de retração*. Os               PIB INDÚSTRIA
dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geogra-                                         GERAL
fia e Estatística) indicam que em 2017 o PIB foi
de R$ 6,6 trilhões. Especificamente a indústria       2008 5,2 3,1 5,5
brasileira ficou praticamente estagnada em 2017
(0,2%), após três anos consecutivos de queda. A       2009 -0,3 -7,4 9,6
última vez que a indústria apresentou avanço no
PIB foi em 2013, quando cresceu 1,2%.                 2010 7,5                         10,5 10,5

    Em 2017 o setor de HPPC obteve um leve            2011 2,7 0,4 6,3
crescimento de 2,75% ex-factory – líquido de
impostos sobre vendas - apesar de superior à          2012 0,9 -2,5 8,8
economia, não foi o suficiente para neutralizar
as perdas do biênio 2015-2016.                        2013 2,3 1,2 5,3

    Nos dois anos de forte recessão, quando o         2014 0,1 -1,2 7,0
PIB brasileiro chegou a recuar 7%, a indústria
conviveu com forte queda no consumo, devi-            2015 -3,8 -8,3 -9,3

                                                      2016 -3,6 -6,6 -6,3

                                                      2017 1,0 0,2 2,8

                                                      MÉDIO

                                                      COMPOSTO  1,1                    -1,2              3,8

                                                      ÚLTIMOS

                                                      10 ANOS

                                                      FONTE: IBGE -BANCO CENTRAL, ABIHPEC/ DEFLATOR: ÍNDICE IPC FIPE HIGIENE E BELEZA
   36   37   38   39   40   41   42   43   44   45   46