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11 CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Encerrando esta nossa pequena viagem pela microbiologia do presente Guia: “Controle Microbiológico
na Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos”, foram abordados os aspectos atuais da
microbiologia, de forma prática e simples, com pinceladas do conhecimento e experiência dos autores,
e fica ainda uma questão por ser desvendada: E agora? Para onde seguimos?
As técnicas microbiológicas evoluíram desde a época de Robert Koch, em 1884, que foi o pioneiro no
cultivo de microrganismos. De lá para cá, a microbiologia tratada é ainda baseada no cultivo, contagem,
isolamento e identificação. Esta forma de análise ainda está muito presente nos métodos atuais, normas e
leis, nossos principais alicerces para definir metodologias e parâmetros microbiológicos a serem adotados
ou seguidos.
Por outro lado, é inquestionável o avanço da ciência, especialmente na informatização e melhoramento
dos equipamentos.
Até pouco tempo atrás, nem as placas de Petri eram descartáveis. Hoje, por questões de riscos à saúde,
e principalmente para fazer melhor uso da mão-de-obra, as placas descartáveis vieram para ficar, e junto
com elas, tubos, pipetas, alças, etc. As placas também se miniaturizaram e formas diferentes de pensar a
microbiologia vêm surgindo muito rapidamente.
Métodos microbiológicos rápidos ou facilitados, totalmente automatizados ou semi-automatizados
estão a cada dia mais próximos, factíveis e, financeiramente mais acessíveis fazendo uso do crescimento
microbiano, ou de sua presença, análise genômica, resposta química ou físico-química, para citar alguns.
Acreditamos que nos próximos anos, os métodos microbiológicos já estejam modificados, de forma a
atingir os maiores anseios dos cientistas e do próprio corpo técnico: repostas rápidas, confiáveis e eficazes
sempre visando a segurança do consumidor.